As igrejas evangélicas têm filosofias semelhantes acerca do casamento.
Algumas desenvolvem cursos para iniciar namoro, para noivos e após o casamento, outros que pregam a união do casal para sempre. A base é a informação para que ninguém seja pego desprevenido.
Fiéis que sempre foram evangélicos e que se separam não podem voltar a casar sob bênção da mesma doutrina, a não ser em casos de viuvez ou traição.
Pessoas divorciadas que pertencem a outras religiões conseguem casar mesmo em igrejas evangélicas tradicionalistas quando se convertem.
Domingos da Silva, pastor da Igreja Batista, disse que o índice de divórcios dentro da igreja é ínfimo, se comparado com a sociedade em geral. Enquanto na cidade o índice beirou os 60% em 2005, no mesmo ano não houve nenhum caso na Igreja.
“Em 11 anos como pastor vivenciei cinco ou seis divórcios. Isso se deve porque trabalhamos muito com a família. Antes de casar há a preparação para namorar, preparação para noivos. Temos o Casados para Sempre, curso de finanças, educação dos filhos, cursos apenas para homens e apenas para mulheres”, informa. Segundo ele, no curso de noivos, 50% dos casais decidem não casar mais.
Segundo o pastor Vandir de Lima, presidente do Conselho de Pastores de Marília, apesar das variações das religiões evangélicas, o princípio do casamento é um só. “Casamento tem validade eterna”, diz.
Para ele, o alto índice de separações se deve à precocidade do sexo e à imaturidade dos casais. Por isso desenvolvemos diversos cursos para dar suporte aos casais.
Mesmo quando há um princípio de separação o caminho da reconciliação é sempre feito. Jesus e a palavra são capazes de reestruturar um casamento”, revela.
Fonte: Diário Online
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