Após a votação popular no estado norte-americano da Carolina do Norte
que extinguiu todo tipo de união formal entre pessoas do mesmo sexo, o
pastor e deputado federal Marco Feliciano usou a tribuna da Câmara dos
Deputados, em Brasília, para discursar sobre o tema.
O pastor parabenizou o povo do estado da Carolina do Norte e afirmou
que espera que a decisão tomada por lá, “sirva de exemplo para
autoridades de nosso País que se submetem a argumentos da chamada
militância homoafetiva para legislar em contraponto à vontade da maioria
do povo que rejeita qualquer mudança que nos leve a uma degradação da
família”.
Marco Feliciano voltou a falar sobre sua proposta de plebiscito no
Brasil para que a legislação sobre o assunto seja finalmente elaborada.
Atualmente, no Brasil, a união civil entre pessoas do mesmo sexo é
reconhecida pela Justiça, e por falta de legislação específica, o
deputado propõe uma votação popular sobre o assunto: “Espero que minha
proposta de plebiscito para consulta popular sobre o tema seja colocada
em pauta para que também em nosso País possamos de uma vez por todas
consolidarmos um só pensamento traduzido em leis, mantendo a família
composta de homem, mulher e filhos”, afirmou Feliciano em seu discurso.
Em seu site pessoal, o pastor Marco Feliciano publicou artigo,
em que se mostra perplexo com a força dos ativistas gays, e afirmou que
outros parlamentares não votam contra as propostas da militância
homossexual por causa de chantagens: “O terror provocado pelos ativistas
gays às pessoas ou instituições que se contrapõe aos seus propósitos é
incrível. Parlamentares amigos deixam de votar contra eles não por
concordarem com eles, mas por serem ‘chantageados’. Ameaçam expor
publicamente mentiras contra todos os que se opõe a eles”, afirmou.
Tais ameaças, afirmou Feliciano, fizeram com que sua proposta não
fosse votada: “Apresentei uma PEC (Projeto de Emenda Constitucional)
semelhante a que levou o povo da Carolina do Norte às urnas. Consegui
mais de um terço de votos dos parlamentares, e confesso, me assustei
quando ‘irmãos de fé’ negaram-se a assinar o plebiscito”.
Nos Estados Unidos, o evangelista Billy Graham, 93 anos, afirmou
antes da votação que baniu a união formal entre pessoas do mesmo sexo,
que “observar o declínio moral de nosso país me causa grande
preocupação”.
Graham ressaltou sua posição citando a Bíblia como exemplo: “Nunca
pensei que chegaríamos a debater a definição do casamento… A Bíblia é
clara — Deus define o casamento como entre um homem e uma mulher”.
Fonte: Gospel+
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