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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Um grupo de nove cristãos foram presos no último dia 09/12 pela polícia da cidade de Shenzhen, na China, por pregarem em praça pública, a respeito do verdadeiro significado do Natal, segundo o cristianismo.
Uma unidade tática da polícia, composta por 40 homens, deteve o grupo, formado por sete mulheres e dois homens. O grupo, segundo o site China Aid, era liderado por Cao Nandi, da Igreja Heping Fellowship, e as mulheres, obreiras das igrejas Centro Guanai e Meilin.
O mesmo site afirma que todos os cristãos foram soltos após prestarem depoimentos na delegacia.
A igreja evangélica na China é a que mais cresce em todo mundo, porém, devido ao regime ditatorial do país, a pregação do Evangelho é proibida, e por isso, os evangélicos do país vivem anonimamente, formando o que se chama de “igreja subterrânea”.
Um documento de maio de 2011, divulgado recentemente pelo Telegraph, revelou que o Comitê Central do Partido Comunista Chinês, que controla o governo do país, exerce grande resistência à evangelização.
Segundo o Christian Post, o documento é um estudo realizado pelo governo sobre formas de impedir que estrangeiro ingressem nas universidades chinesas com a intenção de evangelizar os cidadãos do país.
As estratégias missionárias são classificadas pelo documento como “conspiração ocidental”, e orienta aos políticos regionais para impedirem o evangelismo no país, classificado no documento como “doença”.

-As forças hostis estrangeiras têm dado grande ênfase à utilização da religião para se infiltrarem na China e desencadearem os seus planos conspirativos de ocidentalizar e dividir a China. Consideram os institutos de ensino superior como alvos prioritários se infiltrarem, usando a religião, em particular o cristianismo – aponta o documento.
Na China, a religião budista é adotada pela maioria da população, porém o governo é declaradamente ateu, diferentemente da maioria dos países do mundo, que declaram o estado laico.
Entre protestantes e católicos, os cristãos da China somam hoje 67 milhões de pessoas, o equivalente a 5,1% da população do país, que soma mais de 1,3 bilhão de moradores, segundo o Pew Forum on Religion and Public Life.

Por Tiago Chagas, para o Gospel+

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