Os senadores Ana Amélia (PP-RS), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Jayme Campos (DEM-MT) e Geovani Borges (PMDB-AP) se solidarizaram com a causa levantada por Crivella, e o Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, Senador Paulo Paim, se comprometeu a entregar o documento ao Presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
A estratégia de Crivella passa pelo bom relacionamento entre Brasil e Irã. No governo do ex-presidente Lula, os dois países estreitaram as relações comerciais e institucionais e Lula tornou-se amigo do Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. Há rumores de que o Senador Crivella solicitaria a Lula que ele intervenha pessoalmente no caso, junto a Ahmadinejad.
A repercussão internacional do caso levou diversos governos a se manifestaram contrários à lei Sharia, que prevê que iranianos que forem de famílias muçulmanas e abandonarem a religião, sejam condenados à morte por enforcamento.O governo dos Estados Unidos se pronunciou em nota afirmando repúdio à decisão: “O pastor Nadarkhani não fez nada além de manter sua fé, que é um direito universal de todas as pessoas”.
No Brasil, diversos blogs e veículos de comunicação noticiaram o fato e alguns jornalistas chegaram a dedicar o espaço de suas colunas para se posicionarem contrários ao caso. O jornalista Reinaldo Azevedo afirmou no site da Veja que o cristianismo “é hoje a religião mais perseguida da Terra”, e continuou destacando que se “um país islâmico eventualmente matar um cristão só por ele ser cristão não é notícia. Se a polícia pedir um documento a um islâmico num país ocidental, isso logo vira exemplo de ‘preconceito’ e ‘perseguição religiosa’”.
Fonte: Gospel+
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