“O tema do crime e essa sentença de morte do indivíduo não são crenças baseadas e relacionadas à sua religião. Ninguém é executado em nosso regime pela escolha de uma religião, mas ele é um sionista que tem crimes contra a segurança. Neste momento, conduzir a sentença não é uma questão definitiva”. Informou a Fars na última sexta-feira (30).
Ainda que o processo da Suprema Corte iraniana de 2010 tenha afirmado que a acusação contra o pastor era apenas por apostasia (“Sr. Yousef Nadarkhani, filho de Byrom, 32 anos, casado, nascido em Rasht, no estado de Gilan é condenado por virar as costas para o Islã, a maior religião da profecia de Maomé com a idade de 19,” – trecho traduzido) a Fars News sustenta que o veredito não tem nada a ver com o fato do individuo ter abandonado sua religião.
Um ministério missionário que tem acompanhado o caso de Yousef, diz que o governo do Irã criou esta nova acusação oara desviar a atenção da mídia e de líderes políticos que condenam a ação que viola os direitos humanos universais. O vice-governador da província do Irã Gilan, Gholomali Rezvani, fez reivindicações à Fars e os Ministérios Present Truth chamaram ao relatório de “perplexo e desonesto”.
“Nós temos o veredito original escrito tanto pelo Tribunal provincial em Gilan como do ramo da Suprema Corte em Qom que detalha a apostasia”, relatou o ministério em seu no dia 30 de setembro (sexta-feira).
Mohammadali Dadkhak – o advogado de Yousef Nadarkhani -, acredita que seu cliente não será enforcado. “O caso ainda está em andamento (…). Há 95% de chance dele não ter pena de morte. Eu acredito nisso”, disse ele, embora tenha sido surpreendido pelo novi relatório dado pela Fars, pois segundo ele, vinha defendendo a Nadarkhani, somente contra a sentença de morte no caso de sua acusação de apostasia.
“Se ele está sob julgamento em outro tribunal por outras acusações, eu não estou ciente (…). A acusação que o pessoal do tribunal anunciou que eu defendi durante várias sessões diferentes do tribunal foi de apostasia e nenhum outro encargo”, disse o advogado da Campanha Internacional para os Direitos Humanos no Irã.
“é incompreensível para a maioria das pessoas pensar que uma pessoa no século 21 possa ser condenado à morte simplesmente defendendo uma fé que difere da de poderes dominantes de sua nação (…) Um homem é condenado a ser morto pelo ‘crime’ de uma crença sincera em Jesus Cristo – uma sentença em clara violação do direito internacional. Então, onde está a indignação internacional? (…) Nós, como cidadãos dos EUA, devemos nos juntar à nossa voz para continuar a pressionar os líderes mundiais a tomar medidas. A vida do Pastor Nadarkhani está pendurada na balança”. Expressou Franklin Graham – filho do evangelista Billy Graham.
Fonte: Gospel+
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