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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Pontificado de Bento XVI foi marcado por polêmicas com outras religiões e escândalos de pedofilia e corrupção no Vaticano.

Após o anúncio do Papa Bento XVI de renunciar ao pontificado, especialistas em todo o mundo levantam os principais fatos do tempo em que o cardeal Joseph Ratzinger ocupou o posto de líder máximo da Igreja Católica.
Cercado de polêmicas, Bento XVI foi elogiado e criticado por diversas pessoas, em momentos diferentes e por razões diferentes. Quando foi eleito, o pontífice precisava lidar com as acusações de abuso sexual e pedofilia nas fileiras da Igreja Católica.
Segundo estudiosos, ele foi o Papa que mais enfrentou a questão, e a iniciativa de emitir inéditos pedidos de desculpas às vítimas e afirmar que os “pecados dentro da Igreja” precisavam ser reparados, fez com que casos fossem descobertos e apurados.
Em relação à convivência com as demais religiões majoritárias do mundo, embora Bento XVI tenha se proposto a estabelecer um relacionamento respeitoso, com visitas a sinagogas e mesquitas, houveram críticas a algumas de suas declarações sobre o judaísmo e o islamismo.
Num discurso em 2006, o Papa citou uma suposta frase do imperador bizantino Manuel 2º Paleologus, que questionava os métodos de expansão da fé muçulmana: “Mostre-me o que Maomé trouxe de novo, e lá você encontrará apenas coisas más e desumanas, como o seu comando de espalhar pela espada a fé que ele pregava”, disse Bento XVI. A repercussão foi negativa, e um clérigo iraniano chamado Ahmad Khatam afirmou ser “lamentável que o líder religioso dos cristãos tenha tão pouco conhecimento do Islã, e que fale sem vergonha disso”.

Sobre judeus, Bento XVI, que é alemão, afirmou durante uma visita a Auschwitz (campo de concentração nazista na Polônia) que a culpa pela existência do holocausto durante o nazismo pertencia a “um bando de criminosos” que teriam “abusado” dos alemães. Importantes figuras do judaísmo declararam estarem “perplexos” com a fala do Papa.
Com a ciência, o embate foi travado principalmente na esfera do combate à AIDS, pois Bento XVI sempre se opôs ao uso da camisinha, pregando que a doença só seria vencida com a conscientização das pessoas em relação ao uso responsável de seu próprio corpo: “O problema da AIDS é uma tragédia que não pode ser derrotada só com dinheiro ou pela distribuição de preservativos – que até pode agravar o problema”.
As declarações do Papa foram classificadas como características de um “genocida” pelo representante brasileiro nas iniciativas da Organização das Nações Unidas (ONU) de combate à AIDS, Pedro Chequer, segundo informações da BBC Brasil.
Em 2012, Bento XVI enfrentou um escândalo de corrupção dentro do Vaticano, quando seu mordomo vazou documentos que sugeriam lutas internas por poder e casos de corrupção nas esferas mais altas da hierarquia católica.
Preso, o mordomo Paolo Gabriele alegou que sua intenção era expor as perversidades e corrupção na sede da Igreja Católica. Condenado pela justiça italiana a 18 meses de prisão por roubo de documentos oficiais, Gabriele obteve o perdão papal.

Por Tiago Chagas, para o Gospel+

FONTE: Gospel +


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