O site Púlpito Cristão
reproduziu essa semana um texto do blogueiro Felipe Medeiros, no qual
ele critica a forma que os evangélicos brasileiros interpretam a Bíblia e
afirma que a reação de muito críticas contra alguns líderes religiosos
“demonstram a falta de leitura da bíblia e em função disto, uma
consequente interpretação pessoal acerca de assuntos tratados no Santo
Livro”.
O blogueiro critica a falta de cuidado de muitos cristãos para
filtrar informações afirmando: “Infelizmente as interpretações pessoais
são bastante frequentes em tudo e todos que se usam o termo ‘evangélico’
ao nosso redor. Não se faz uma análise acurada e tudo o que chega aos
nossos ouvidos com o nome de origem cristã, logo é tida como “ah, se é
de Deus…”. Assim, cada vez mais os evangélicos brasileiros aceitam o que
quer que sejam em detrimento às Sagradas Escrituras simplesmente por
fazer pouco uso delas, tornando-se cada vez mais carismáticos”.
Medeiros fala ainda do sincretismo religioso que está cada vez mais
presente na fé dos protestantes brasileiros. Ele critica “as meias e
rosas ungidas, os copos com água em cima da TV, novas unções,
apostolados” para ilustrar sua ideia de que muitas práticas
neopentecostais acabam ficando “fora do limite”, e afirma que “a
fundamentação da fé cristã deve ser o ponto de partida para toda e
qualquer experiência vivida e não as experiências fundamentando a fé, do
contrário é negligência a Palavra de Deus”.
Ressaltando a falta de uma correta intepretação bíblica como
principal problema do meio evangélico, ele afirma que a “maior causa de
todo a desordem teológica que temos vivido hoje seja fruto da desordem
quando se ‘estuda’ a Bíblia”.
“Primeiro se lê um texto isolado, que contenha alguma afirmação que
sirva para o que se acha, depois ao seu bel prazer explicar a passagem
como se ela fosse uma alegoria de carnaval bem enfeitada e que chega até
a ser desejável a medida que a aplicação da palavra aumenta a emoção em
1000% e afaga o ego de quem ouve. Triste realidade!”, critica o
blogueiro, que conclui afirmando que “é o evangelho que mostra ao homem a
sua condição diante de Deus e não o homem que condiciona o evangelho a
ser o que ele imagina que é, diante de Deus”.
Fonte: Gospel+
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