O delegado do 1º Distrito Policial de Rio Preto Júlio Cezar Simões Pesquero pediu à Justiça a quebra do sigilo bancário da Igreja Assembleia de Deus Ministério Rio Preto e de seis membros da entidade entre os meses de julho de 2008 a dezembro de 2009.
O pedido consta do inquérito, que investiga suposto crime de falsidade ideológica cometido pelo atual presidente da igreja, pastor Wanderley Melo. Com a morte do pastor José Perozin em 2009, foi deflagrada uma disputa interna pelo comando da entidade em Rio Preto que incluiu falsificação de documentos e distribuição de presentes a aliados.
Além da igreja e Melo, o inquérito – que tramita sob sigilo na Justiça local – pede a quebra do sigilo das contas bancárias dos pastores Osório Guson, João Nilton de Melo, Devair Garutti, além da esposa do pastor morto, Claudete de Jesus Perozin, e do ex-gerente administrativo financeiro da entidade André Faustino Machado. O inquérito foi instaurado após suspeita de que declaração assinada pelo pastor morto passando a presidência da igreja a Melo ser considerada falsa. Duas perícias comprovaram que a assinatura de Perozin é falsa.
Para o delegado, as suspeitas são graves e precisam ser apuradas à exaustão. O pedido será analisado pelo Ministério Público e, posteriormente, a Justiça irá decidir se decreta a quebra do sigilo das contas bancárias dos integrantes da igreja. Se for confirmado o crime de falsidade ideológica, os envolvidos podem ser condenados pela Justiça à reclusão de um a três anos.
Fonte: Região Noroeste
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