No Chile, dois primos, Lenin Cifuentes e Jonah, fundam uma igreja, a Transprofética, para lavar dinheiro do tráfico de drogas. Lenin se apresenta aos fiéis como o “último profeta”. A ideia dá tão certo que os dois ganham muito dinheiro com a pregação. Antes, para que o “negócio” deslanchasse, eles fizeram uma viagem ao Brasil com o objetivo de aprender técnicas sobre como tirar dinheiro de crentes com o uso da TV. O estágio foi de seis semanas de período integral.
Em resumo, essa é a história da comédia Dios me libre (Deus me livre) que acaba de ser lançada no Chile. As gravações foram feitas em Santiago e em São Paulo. Há uma cena na praça da Sé.
O roteirista Juan José Hurtado e o cineasta Martin Duplaquet informaram que a inspiração veio de tele-evangelistas americanos da década de 80 e da Iurd (Igreja Universal do Reino de Deus). Viram muitos vídeos do Youtube.
Duplaquet disse que, antes da estreia do filme, foi advertido de que poderia ter problema com líderes religiosos. Mas ele acredita que isso não ocorrerá porque a Transprofética, afirmou, é uma ficção, ainda que concebida com base na realidade.
Ele espera que nenhum devoto se sinta ofendido. No filme, não aparece nenhuma vez a palavra “evangélico”.
“O filme não é sobre uma seita em particular, mas sobre os dois primos e como o marketing às vezes é capaz de nos convencer de qualquer coisa.”
Não há previsão de o Dios me Libre passar no Brasil.
Fonte: Paulopes
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