Pino estava com uma camiseta sem mangas e com a tatuagem à mostra. Por isso, foi acusado de quebrar as regras do wahhabismo, uma versão mais rigorosa do Islamismo. Em nota o clube divulgou declarações de Pino, que afirmou estar “profundamente triste” com o episódio e que havia comprado uma roupa muçulmana para sua esposa, para que ela saísse “de maneira respeitosa”.
O jogador ainda ressaltou que o tumulto tomou proporções maiores devido aos torcedores de equipes adversárias do Al Nasr, que exploraram o episódio para prejudicar o clube. Jornais de Riad noticiaram que a esposa do jogador pediu que ele rescinda o contrato com o clube e deixe o país, o que não foi confirmado.
Segundo a agência de notícias EFE, o Xeque Mohammed Nayimi, um dos clérigos mais respeitados da Arábia Saudita, afirmou que jogadores devem respeitar as leis do país, e pediu que os contratos dos clubes com os jogadores estrangeiros tenham cláusulas que os obriguem a esconder suas tatuagens. Essa não é a primeira vez que uma tatuagem com símbolos religiosos provoca tumulto. Em 2010, um jogador exibiu uma tatuagem com uma cruz após marcar um gol e foi duramente criticado por torcedores e pela imprensa.
Fonte: Gospel+
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