Trata-se de um recuo porque, na época da aprovação do projeto, ele disse que a nova data não tinha caráter homofóbico.
Agora, Kassab disse que se trata de uma medida “despropositada”, conforme entrevista que deu ao jornal Agora São Paulo.
“O heterossexual é maioria, não é vítima de violência, não sofre discriminação, preconceito, ameaças ou constrangimentos. Não precisa de dia para se afirmar”, disse.
O prefeito falou haver somente sentido em datas que estimulem “a tolerância e a paz” em relação, por exemplo, a mulheres e negros e minorias que são vítimas de ofensas e brutalidades.
Na campanha de 2008 da eleição municipal, a propaganda na TV de Marta Suplicy (PT) chegou a insinuar que o então seu adversário Kassab era gay, embora ela tivesse um histórico de luta contra a discriminação aos homossexuais. Dizia a propaganda: “Sabe se ele [Kassab] é casado? Tem filhos? Será que ele esconde mais coisas?” Diante da reação do movimento gay, Marta pediu desculpas.
O projeto de lei foi aprovado por 31 votos contra 19. Seu autor é o vereador Carlos Apolinário (DEM). Ele pertence à Assembleia de Deus, que é a denominação religiosa que mais combate tem feito às reivindicações de igualdade dos homossexuais.
Fonte: Gospel+
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