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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Pastor teria sido sequestrado devido a barulho de sua igreja.


Um pastor relatou à polícia que foi sequestrado na noite de quinta-feira e mantido refém por três cerca de três horas. O motivo pode ter sido o barulho da Igreja, segundo seu depoimento.
A Polícia Civil de Paiçandu (a 16 km de Maringá, Paraná) informou que o pastor teria sido abordado por três homens armados e o manteve refém por aproximadamente três horas, de acordo com o Diário.com. Nenhum objeto pessoal foi levado e não foi pedido resgate, fato que intriga a polícia.
“De acordo com a vítima, os sequestradores disseram apenas que uma pessoa teria encomendado o trabalho. Também não houve nenhum pedido de resgate e nada foi levado sendo que ele estava com celular, dinheiro e documentos pessoais. Isso tudo é bastante incomum”,destacou o delegado.
Sem ter sofrido agressão, o pastor relatou que foi abordado quando andava na rua, por três homens que estavam em um VW Fusca e que estes estariam armados com facas e um revólver. Ele disse que foi obrigado a entrar no carro e depois de três horas teria sido liberado nas proximidades do Jardim Ouro Verde, onde os policiais o encontraram.
Durante o depoimento o pastor afirmou que foi ameaçado recentemente por um vizinho por causa do barulho da Igreja, em Jardim Itaipu. O pastor chegou a ligar para os fiéis no meio do sequestro dizendo apenas que estava em momento de aflição. Ele disse que não ligou para a polícia por não saber o número.

Polícia duvida

A Polícia Civil de Paiçandu suspeita que o  pastor tenha mentido sobre o seu próprio desaparecimento. Como o pastor confirmou que não sofreu nenhum tipo de agressão a versão do religioso foi considerada estranha.
Segundo o delegado de Paiçandu, Gustavo de Pinho Alves, a versão da vítima apresenta algumas contradições, além do fato de que os investigadores  refizeram o suposto trajeto dos sequestradores acompanhados do pastor e não encontraram indícios que comprovassem que o local apontado por ele tivesse sido usado como cativeiro.
Pinho Alves disse também que durante o período que o pastor garantiu estar sequestrado ele “usou o celular normalmente”, e até “ligou para membros da igreja e disse que estava em um momento de aflição, mas em momento algum falou em sequestro. Quando questionado sobre o porquê de não ter ligado para a polícia, ele respondeu apenas que não sabia o número”.

Fonte: The Christian Post e SRZD

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