O Pastor carioca Cláudio Duarte lidera a Igreja Batista de Campo Grande, no Rio de Janeiro, e é conferencista especializado em relacionamento entre casais cristãos. Falando sobre sexo ele afirma que sexo oral não é pecado, mas ir a um motel sim.
Ir a motel é pecado?
Falar sobre sexo na igreja sempre é um tabu e sinônimo de muita polêmica, a dúvida é sempre a mesma para quase todos os casais cristãos, afinal, ir ao motel com meu cônjuge é pecado?Apesar de alguns pastores afirmarem não existir problema algum em frequentar esses lugares com seus companheiros, o pastor Cláudio discorda. Para Duarte o pecado não está no local em si, mas sim, no ambiente pecaminoso que o motel estaria carregando: “Imagina você deitar sua esposa na mesma cama na qual duas horas atrás um casal homossexual teve relações? Isso é errado.” Afirma ele.
O pastor diz também que motéis carregam um simbolismo pesado demais para o relacionamento: “Geralmente são nestes locais que acontecem a prática do adultério, da pedofilia e Deus jamais se agradaria de ver seus filhos em um ambiente como este” finaliza Duarte.
Ele aconselha aos casais que troquem motéis por hotéis ou pousadas. “Talvez o custo seja maior, porém, o ambiente é agradável e tornará o momento mais especial” diz o pastor.
Sexo e a igreja
Confira abaixo uma entrevista falando sobre o assunto com o Pastor Cláudio Duarte:O assunto sexo nas igrejas continua sendo evitado? Ainda é um tabu tratar sobre isso?
Com certeza. Alguns pastores ainda não tem habilidade para falar sobre o assunto e ficam preocupados com sua própria imagem, mas o maior problema está no gabinete. É lá que acontecem as confidências de alguns casais e os pastores ficam com medo de usar alguns exemplos e acabar ofendendo o casal, isso amarra um pouco os pastores. Infelizmente sexo ainda é um grande tabu dentro das igrejas, essa visão de pecado, comportamento, a juventude, o excesso de informação que os adolescentes e jovens recebem do meio secular sobre sensualidade e sexo ainda são assuntos que infelizmente os pastores não sabem lidar. Quando um pastor fala sobre sexo na igreja ele se intimida ao pensar que os membros acreditam que ele faça sexo com a esposa dele, mas é claro que ele faz. Para evitar isso acabam por evitar tratar o assunto dentro da igreja, transformando o sexo em um monstro.
Para quem tem ministério itinerante tratar o assunto fica mais fácil, já que você não tem um compromisso com as pessoas daquele lugar, o pastor somente passa e deixa sua mensagem. Eu nas minhas palestras para casais trabalho com esses assuntos delicados, por exemplo, sexo oral, eu não posso dizer que é pecado, não existe base bíblica que afirme isso. Em relação a este assunto cabe ao casal decidir se quer fazer ou não.
Como as igrejas e ministérios devem tratar o tema sexo com a juventude?
O primeiro ponto a ter atenção na pessoa que vai abordar o assunto para os jovens, ela tem que ter noção exata do que é certo ou errado, evitando passar uma informação sem embasamento bíblico. Não adiante simplesmente dizer que sexo é pecado e declarar a sentença aos jovens e esse tipo de informação não satisfaz a juventude.
É preciso utilizar um linguajar adequado, ter um posicionamento sério e não ser superficial. Se o líder decide falar sobre sexo antes do casamento ele tem que falar que a relação é gostosa, é prazerosa, que foi criado para ser feito, mas no momento propicio e na situação adequada. Falando desta forma aberta e com seriedade as pessoas que ouvem absorvem aquilo de forma correta.
Precisa-se ter o dom para falar de sexo, por ser um assunto delicado ele corre para a malícia, vulgaridade, então, precisa ter muito cuidado. Hoje é difícil você ver alguém preparando líderes para trabalhar somente com assuntos sobre sexualidade, porque você se expõe quando falar sobre sexo oral, sexo anal, sexo antes do casamento, a liberdade do casal, o é permitido e o que não pode. Acredito que mais do que jeito para tratar o assunto é preciso ser um modelo.
Você acredita que o fácil acesso a pornografia na internet tem sido o motivo de desgaste de alguns relacionamentos entre casais e famílias?
A pornografia acaba alimentando um sentimento humano: o desejo. Para os casais isso tem sido prejudicial porque existe o cônjuge ao seu lado, mas não existe intimidade entre eles para ter uma vida sexual sadia e o casal não sabe trabalhar com isso. Uma mulher deve dizer para o homem: Querido, você tem impulsos mais motivadores que eu para o sexo, então, vamos fazer o seguinte, faremos o “a dois por um”. Dois dias faremos sexo para te satisfazer e um dia você me dará carinho, beijo, romance. Esse diálogo entre o casal é importante.
A internet passa uma informação distorcida de um prazer inapropriado e indevido e existem poucas pessoas prontas para desfazer isso. Se você quer tratar a homossexualidade na igreja chame seus membros para reuniões menores, fale sobre o assunto usando a bíblia, mas não fuja e cale-se.
Como os pais devem falar de sexo com seus filhos?
Uma criança de dois ou três anos já manifesta um desejo sexual grande, atualmente as crianças não tem mais a inocência de acreditar na cegonha e os pais precisam estar atentos desde o início. A bíblia diz que se ensina o menino quando ele ainda é pequeno e esse é o dever dos pais.
As crianças precisam de um referencial do seu lado e eu aconselho que o assunto seja tratado de forma aberta e que as mães conversem com as meninas e os pais com os meninos para que eles se sintam mais a vontade. Eu tenho dois filhos adolescentes que são virgens e eu estou ali acompanhando cada passo. Falo das consequências do pecado caso eles façam sexo antes do casamento, explico que o ato seria desobediência a Deus de uma forma clara e especifica.
Por Gospel+
Com informações de Guia-me
muito legal essa materia irmao joserlandio parabens pelo blog obg por ter colocado meu link-me valew a paz do senhor!!!!!!!
ResponderExcluirEsse Pastor certamente, como todo bom cristão gosta de pagar um boquete. Aliás, segundo o velho Chico Anísio, "um copo dágua e um boquete não se nega a ninguém."
ResponderExcluirGostei da diagramação do blog. Vá em frente. Sem fanatismo, claro.