Em seu programa Palavra de Vida, que vai ao ar pela rádio Musical (FM 105,7), o pastor Samuel Cássio Ferreira comentou, na manhã desta terça-feira (7/12), a respeito das diversas agressões que indivíduos homossexuais têm sofrido por parte daqueles que chamou de “intolerantes e insanos”.
De acordo com o presidente da Assembleia de Deus do Brás (AD Brás), essas atitudes devem ser condenadas e reprimidas pelas autoridades policiais. Samuel Ferreira descreveu as agressões como loucas e lastimáveis sob todos os ângulos. “Em especial porque estas pessoas passam a ser vítimas, não pelo seu pensamento, mas pela atitude dos insanos”, explicou.
Presidente também da Convenção Estadual das Assembleias de Deus (Conemad-SP), entidade que representa centenas de pastores em todo o estado paulista, Samuel Ferreira disse que a maioria tem que respeitar a opinião da minoria. “Não será através da agressão física que nós resolveremos os nossos problemas. Eu defendo que temos que continuar pregando aquilo que acreditamos; entretanto, não podemos usar do expediente da maioria, com atitudes descabidas e doidas, para podermos ter a nossa opinião estabelecida”, advertiu.
O pastor Samuel deixou claro que não defende o homossexualismo, mas defende a vida e condena toda forma de agressão e intolerância. “Sou a favor de uma sociedade tolerante, a AD Brás defende a tolerância apesar de condenar o homossexualismo em todas as suas práticas. Não é por meio de pancada e da intolerância que se obtém o respeito da sociedade. É lastimável e triste tudo o que temos acompanhado, e defendo que não essas agressões não devem mais ocorrer. Homossexualismo não, mas intolerância também não!”, enfatizou.
Sobre a PL 122, denominada pela comunidade homossexual de Lei anti-homofobia, disse que esses episódios só servem para fortalecer os argumentos dos defensores deste projeto [que está no Senado pronto para votação], que lutarão por sua aprovação por causa da intolerância e agressões que sua comunidade vem sofrendo. “Vão usar a exceção como regra”, alertou.
Para o pastor são duas coisas distintas e separadas. “Lutaremos para que o PL 122 seja reprovado? Sim. Somos a favor da ignorância e da intolerância? Não. Com esse entendimento, estaremos agindo com mais tolerância na cidade de São Paulo, onde os fatos têm ocorrido com mais freqüência ultimamente”.
Em sua fala final, o pastor Samuel ainda que os evangélicos, mesmo não aceitando a prática homossexual, não agridem nem apóiam agressões. “Nós não podemos usar e aprovar estas atitudes para pregar contra o homossexualismo. A Bíblia já nos oferece argumentos e nos mostra a opinião divina sobre esse comportamento”, disse e emendou: “Deus abençoe as autoridades que trabalham nestes casos”.
Fonte: Assessoria de Imprensa - Comunicação AD Brás
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