Uma história fala de um menino que vai ao banheiro e quando entra um colega, ele se diz apaixonado e assume sua homossexualidade, se dizendo chamar Bianca. Em outra história, o comportamento de duas meninas lésbicas de aproximadamente 13 anos de idade é posto em destaque, detalhes são revelados como a posição que a língua de uma menina deve entrar na boca da outra ao realizar o beijo lésbico.
Estas são histórias que devem fazer parte do denominado Kit Gay, que será distribuído pelo MEC para alunos de 7, 8, 9 e 10 anos. O projeto já está em fase de licitação para ser distribuído em todos a escolas estaduais e municipais em 2011.
Aprovação do projeto
A licitação para produzir kit para as 6 mil escolas deveria ocorrer em 2010, mas foi interrompida pelo calor do debate presidencial. A proposta, considerada inovadora, de levar às escolas públicas um recorte do universo homossexual jovem para iniciar dentro da rede de ensino debate sobre a homofobia esbarrou no discurso conservador dos dois principais candidatos à Presidência.
O deputado Jair Bolsonaro (PP/RJ) que (segundo o portal Wikipedia) declarou ser a favor de dar surras em crianças e adolescentes para que não se tornem homossexuais, mostrou-se contra o projeto com veemência:
Bolsonaro criou também um abaixo-assinado contra a distribuição do material que pode ser acessado no link http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=PROL
Para Toni Reis, que é presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) a distribuição é válida, os vídeos são avaliados por pedagogos, e serão exibidos para adolescentes a partir dos 14 anos de idade do ensino médio.
A família em debate
No dia 13/12 o Programa do Ratinho promoveu um debate sobre o assunto com o deputado Jair Bolsonaro e o presidente da ABGLT Toni Reis. Além de debater o assunto o apresentador exibiu uma reportagem com mães e filhos entre 7 e 13 anos que assistiram um dos vídeos.
Maioria foi contra o "Kit Gay" |
Algumas mães foram favoráveis ao conteúdo exibido. “Eu acho bom para eles irem aprendendo, pois é de pequeno que se aprende, né?”, disse uma mãe. Outra não concordou. “Acho que é forte”, disse, e afirmou que não gostaria que seu filho visse o material.
Durante o programa, o público votou na enquete e apenas 25% concordou com a iniciativa do MEC em exibir os vídeos nas escolas; 75% foi contra a distribuição do material em escolas públicas em 2011.
aleluia gloria a deus.
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