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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Hollywood faz primeiro filme pró-ateísmo onde marido cristão é o vilão e amante ateu da esposa é o mocinho.


Em pé, no parapeito de um edifício, enquanto um policial tenta acalmá-lo, um homem precisa fazer uma decisão que mudará – ou dará fim – a sua vida e a de outra pessoa. Ele não sabe se deve pular, pois não é um suicida. Porém, está fazendo isso para salvar a vida de sua amante. Essa é a cena central do longa-metragem “The Ledge” [O Parapeito], suspense feito por uma produtora pequena que estreou esta semana nos EUA. É definido como “uma história de amor, religião e vingança”, pois coloca como vilão um marido cristão violento contra o mocinho ateu, que se envolveu com sua mulher.
Escrito e dirigido por Matthew Chapman, um ateu militante, The Ledge é a primeira tentativa de Hollywood em criar um herói abertamente ateu em uma história sobre conflito religioso. Curiosamente, Chapman é bisneto de Charles Darwin e já escreveu livros sobre o conflito entre religião e ciência. “O objetivo do filme é ajudar a criar uma imagem mais positiva para o ateísmo”, que para Chapman, “é muitas vezes incompreendido e difamado”. As pesquisas mostram que os americanos estão aceitando cada vez mais os gays e as lésbicas. Filmes como “O Segredo de Brokeback Mountain” ‘[2005], são apontados como parte importante dessa tendência. Chapman quer que os ateus aprendam com isso. “O movimento gay tem um trabalho consistente para apelar às emoções do grande público”, diz ele. “Os ateus ainda não sabem fazer isso.”

“Minha esperança era gerar um apelo emocional”, diz. Ele espera que seu filme seja uma espécie de “Brokeback Mountain” para não religiosos. Indicado para o prêmio de melhor drama no 2011 Festival de Sundance , “The Ledge” tem no elenco estrelas como Terrence Howard, Liv Tyler, Charlie Hunnam e Patrick Wilson. A grande questão em torno do filme é que tipo de reação o público americano terá ao sair de casa para ver uma propaganda do ateísmo de quase duas horas.
Pesquisas de opinião mostram que o número de americanos “sem religião” tem mostrado um rápido crescimento, mas apenas uma pequena minoria se identifica como ateus. Uma pesquisa recente do Instituto Pew revela que 61% dos americanos dizem ser menos propensos a apoiar um candidato a presidente que não acredita em Deus, comparado a 33% que disseram que ser menos propensos a apoiar um candidato gay. Chapman enfatiza: “Para mim, há algo muito mais terrível no ato de votar em alguém que aceita as coisas pela fé, sem ter qualquer prova.”
Não é surpresa que um filme com um herói ateu e um vilão cristão já está atraindo críticas. Bill Donohue, presidente da Liga Católica Conservadora, emitiu uma declaração esta semana, falando claramente sobre o filme. “As pessoas de fé, especialmente os católicos, estão acostumadas a serem ofendidas por Hollywood, mas não estão acostumadas a ver filmes que promovem o ateísmo”, escreveu ele.
Chapman respondeu, “Eu não fiz o filme para ateus, mas para as pessoas que questionam o que realmente significa ser ateu”. S. Brent Plate , professor de estudos religiosos do Hamilton College, desafia a noção que cristianismo e ateísmo são forças opostas. “Estou interessado em ver como a religiosidade do ateísmo é retratada. É muito triste que a nossa conversa sobre certos tópicos muitas vezes esteja reduzida (a insultos)”, explicou ele, que ainda não viu o filme. Ainda não há previsão de lançamento no Brasil, mas já existem trailers na internet.

Fonte: Pavablog

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